segunda-feira, 3 de março de 2014

Problemas de Umidade e Infiltração, como acabar com os problemas

Como resolver problemas de infiltração e umidades. Impermeabilizar paredes, lajes e pisos, saiba como acabar com infiltrações e mofos por causa da umidade. Aprenda a impermeabilizar sua obra. 




Água que sobe pelas paredes 

Origem: quando o terreno é muito úmido, a tendência é que a umidade acumulada seja absorvida pelo alicerce da casa e brote na parede, formando manchas de bolor ou estufando a tinta da área próxima ao rodapé. 

Solução: é necessário retirar o emboço de uma faixa até 50cm acima da mancha. São feitos pequenos furos a cada 10cm nos tijolos e injeta-se um produto à base de silicatos, que se infiltra na porosidade do tijolo e enrijece. Depois de seco, refaz-se o emboço, de preferência com produtos impermeabilizantes misturados à massa de cimento e areia. Se a parede for de blocos de concreto não é possível tratar definitivamente a umidade, apenas diminuí-la por curtos períodos, refazendo o emboço com argamassa impermeabilizante. 

Prevenção: usar argamassa com impermeabilizante ou manta asfáltica em toda a extensão do alicerce. A alvenaria também deve ser assentada com argamassa impermeabilizada até a oitava fiada. 

Chuva que entra pelas frestas 

Origem: entre o caixilho e a parede podem se formar frestas que permitem a passagem de água da chuva. A umidade se manifesta formando bolor ou estufando a tinta. 

Solução e prevenção: a junção entre o caixilho e a parede deve ser calafetada com silicone, adesivo plástico ou poliuretano. Em geral, esses produtos oferecem embalagens próprias para a aplicação, com pequenos bicos que direcionam seu fluxo. Se a parede já está descascando é necessário raspar a tinta e repintar. Para prevenir o problema, deve-se repetir a aplicação em intervalos de um ano. 

Umidade que vem de cima 

Origem: depois de uma chuva forte, algumas telhas podem trincar e a água começa a entrar pelas rachaduras. 

Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as peças de uma grande área). 

Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao caimento necessário de cada telha. 

Fendas surgidas após uma reforma 

Origem: a água passa pelas frestas decorrentes do serviço incorreto nas junções entre os materiais antigos e os novos (por exemplo, quando um vão de uma porta numa parede de tijolos é fechado com blocos de concreto). 

Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante. 

Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre isso garante que as frestas não venham a surgir depois). 

Água que foge da piscina 

Origem: piscinas cuja impermeabilização original foi feita corretamente podem sofrer, posteriormente, reformas cuja execução está sujeita a problemas (por exemplo, quando o piso ao redor é erguido e a borda não é impermeabilizada, e a água passa entre os azulejos e pinga no teto da garagem). 

Solução e prevenção: impermeabilizar o deck construído posteriormente para que a água não passe pelos azulejos. Assim, algumas fileiras do revestimento da piscina terão que ser retiradas. Sobre a argamassa deverá ser aplicado um primer, espécie de tinta espessa que prepara a superfície para receber a manta asfáltica que vem em seguida. Sobre ela aplica-se um filme de polietileno, uma proteção mecânica com cimento e areia e, finalmente, os azulejos. 

Recomendações úteis 

Seguir sempre as orientações dos fabricantes e deixar que os materiais de construção (massa de assentamento e tijolo) sequem bem antes de serem cobertos. 

Todas as lajes precisam ser impermeabilizadas. Se a laje é de concreto, a impermeabilização deve ser flexível, ou seja, feita com as membranas moldadas no local, como o piche. Se a laje for pré-moldada, recomenda-se a utilização de mantas pré-fabricadas, como as asfálticas. A proteção adequada da laje requer: 

•a execução de caimento correto com argamassa em direção ao ralo ou à calha; 
•o arredondamento dos cantos vivos com argamassa; 
•estender a impermeabilização ao interior dos ralos e, caso a laje se encontre com uma parede, impermeabilizar os seus primeiros 20cm de altura; 
•proteger a camada impermeabilizante com argamassa, evitando o desgaste provocado pelos raios ultravioleta e infravermelho e trincas devidas aos movimentos normais da construção, à sua dilatação e à contração no calor e no frio e à exposição constante ao sol e às intempéries. 

As áreas molhadas (banheiros e cozinhas) são as mais sujeitas a apresentar problemas de infiltração, cuja solução exige regularização da superfície, aplicação de manta asfáltica, proteção mecânica e recolocação do revestimento. Se o problema ainda não se deu, é recomendável uma prevenção, fazendo uma calafetação anual de bancadas de pias, vasos sanitários, banheiras e ralos, usando silicone. O local de instalação de banheiras também deve ser impermeabilizado. 




Fonte:www.construfacilrj.com 


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM FUNÇÃO DO USO DE PRÉ-FABRICADOS EM CONCRETO.


A história da industrialização identifica-se, num primeiro tempo, com a história da mecanização, isto é, com a evolução das ferramentas e máquinas para a produção de bens.De forma gradativa, as atividades exercidas pelo homem com auxílio da máquina foram sendo comsubstituídas por mecanismos, como aparelhos mecânicos ou eletrônicos, ou genericamente por automatismos.Atualmente, o desenvolvimento dos automatismos industriais de sistemas pré-fabricados está ligado não só aos processos de fabricações, mas também aos de inspeção e controle, à criação de novos materiais e ao controle das conseqüências desses processos ao  meio ambiente.
A industrialização da construção civil, através da utilização de peças de concreto pré-fabricados, promoveu um salto de qualidade nos canteiros de obras, pois através de componentes industrializados com alto controle ao longo de sua produção, com materiais de boa qualidade.


Segundo VASCONCELLOS (2002), não se pode
precisar a data em que começou a pré-moldagem. O próprio nascimento do concreto armado ocorreu com a pré-moldagem de
elementos, fora do local de seu uso. Sendo
assim, pode-se afirmar que a pré-moldagem começou com a invenção do concreto armado.
I) de 1950 a 1970– período em que a falta de edificaçõesocasionadas pela devastação da guerra, houve anecessidade de se construir diversos edifícios, tanto habitacionais quanto escolares, hospitais e industriais, dentro dos sistemas de pré-fabricação de ciclo fechado.
História da Pré-fabricação Pré-fabricação de Ciclo Fechado.
No período pós-guerra os sistemas pré-fabricados de ciclo fechado representaram a tecnologia dominante, onde se procurou aplicar na construção civil os mesmos conceitos adotados em outrossetores da indústria, buscando-se a produção em série com alto índice de repetição dos elementos pré-moldados.
II) de 1970 a 1980– período em que ocorreram acidentes com alguns edifícios construídos com grandes painéis pré-fabricados. Esses acidentes provocaram, além de uma rejeição social a esse tipo de edifício, uma profunda revisão no conceito de utilização nos
processos construtivos em grandes elementos pré-fabricados. Neste contexto, teve o início do declínio dos sistemas pré-fabricados de ciclo fechado de produção.
III) pós 1980– esta etapa caracterizou-se pela consolidação de uma pré-fabricação de ciclo aberto, à base de componentes compatíveis, de origens diversas. Para BRUNA (1976), “a industrialização de componentes destinados ao mercado e não, exclusivamente, às necessidades de uma só empresa é conhecida como ciclo aberto”.
O Sistema de Pré-fabricados de Ciclo Aberto possui como finalidade a criação de técnicas, tecnologias e procedimentos de pré-fabricação mais flexíveis e menos rígidos, ou seja, realizar uma produção de peças padronizadas e que sejam compatíveis com diferentes elementos de diversos fabricantes.      
Segundo ELLIOT (2002), surge uma nova
geração de sistemas de ciclos “flexibilizados”, por entender que não apenas os componentes são “abertos”, mas todo o sisitema o é e,portanto, o projeto também passa a ser necessariamente aberto e flexibilizado para se adequar a qualquer tipologia arquitetônica.            
Segundo FERREIRA (2003), o conceito de
sistemas flexibilizados na produção vão além da
fábrica, com a possibilidade da produção de
componentes no canteiro, dentro de um sistema
com alto grau de controle e qualidade e de
organização da produção.
Os componentes estruturais em concreto
arquitetônico vêm sendo cada vez mais
empregados em importantes edifícios comerciais,
sendo muitas vezes combinados com outros
sistemas construtivos, como as construções em
aço, madeira e alvenaria.













A construção do edifício não está baseada
simplesmente na montagem dos elementos na
concepção da arquitetura diversificada, mas em
uma série de fatores econômicos, logísticos,
organizacionais e culturais.    


FONTE: NET PRE

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Construir com pré-moldados. Veja Dicas




Com o apelo vindo dos canteiros de obras, onde a demanda exige ritmo cada vez mais acelerado, a construção civil caminha na direção da industrialização. Para isso, começa a utilizar em maior escala ferramentas como as estruturas pré-moldadas, que também são uma alternativa para a carência de profissionais no setor. As paredes já chegam prontas. As colunas são apenas fincadas no chão por grandes máquinas. E o resto é encaixado como se fosse uma montagem com “legos”. Pronto: em poucos dias a casa está construída



. A civilização moderna busca cada vez mais a prática, a facilidade. Fazer uma casa com pré-fabricados admite a possibilidade de se construir em um prazo muito menor do que o normal. Resta saber se essa é a melhor opção.Mesmo com os pré-moldados tendo um avanço de 100% desde 2006, o espaço a ser explorado ainda é grande. Vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) e proprietário da Preconcretos Engenharia, José Paulo Grings cita um exemplo desse potencial: na Finlândia, 45% do consumo de cimento vai para o pré-fabricado. No Brasil, são apenas 4,5%.Pilares, vigas e lajes pré-fabricadas já vêm sendo utilizados com frequência em obras de indústrias, mas ainda têm participação tímida nos empreendimentos residenciais. Realidade que começa a ser revertida no Estado. A Rossi implantou em Canoas uma central de montagens – que funciona a pleno vapor há cerca de dois meses –, onde produz do alicerce às paredes em projetos residenciais.


Construções e Empreendimentos S.A. utiliza esse método de construção de imóveis em todo o Brasil. Com o objetivo de reduzir o custo e inovar tecnológica e logisticamente.O sistema é aplicável tanto em empreendimentos verticais como nos horizontais. Placas de concreto internas e externas substituem as estruturas e vedações convencionais em alvenaria. Essas placas são montadas perpendicularmente umas às outras, formando “Ls”. Nas construções verticais, depois da aplicação das lajes, o pavimento seguinte é montado na mesma projeção do inferior. Os cantos formados pelo encontro das peças são fixados com solda e em alguns casos por meio de grouteamento (concreto fluido).“Calculamos que uma casa pré-moldada fica em média 30% mais barata”, avalia Fátima de Sousa, executiva de vendas da Pré-Moldado Brasil Ltda. Uma casa, de 48m², com dois quartos pode ser montada em apenas cinco dias. A estrutura vendida pela empresa é de placas de concreto, sem encanamento, telhado e instalações hidráulica ou elétrica.Na hora de comprar uma casa pré-moldada, fique atento a alguns pontos. O primeiro deles é dar à empresa todas as informações sobre o terreno, como inclinação e tipo de solo. Antes de fazer a casa, é importante que o terreno seja visitado para que se possa decidir sobre a melhor posição da casa em relação ao sol.Preste bem atenção ao assinar o contrato e certifique-se de que tudo que foi combinado está escrito nele. Investigue também se não há reclamações em órgãos de defesa do consumidor contra a empresa escolhida. Reserve um dinheiro extra para o caso de haver algum imprevisto durante a instalação da casa.

Fonte: Century 21

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

As 10 Tendências da Construção


A situação em que se encontra a recuperação da indústria da construção 
civil em comparação com o grave revés sofrido pela crise no ano passado só não 
afetou em todo, o entusiasmo 
pela busca de eficiência na habitação, quer por investidores ou pelos próprios usuários.

  De acordo com o EAI (Earth Advantage Institute), organização sem fins lucrativos 
que oferece programas sustentáveis para os investidores da construção nos 
Estados Unidos, há 10 tendências que vão dominar o mundo da construção 
durante os próximos anos, que são:

1. Incorporação de sistemas de monitoramento de energia.
Os proprietários podem saber, em tempo real, os custos de energia que são
gerados dentro de suas casas e, assim, reduzir o desperdício de energia, que
significa uma economia considerável no tempo. Estes sistemas de controle
são introduzidos na habitação por meio de um software de controle que é
exibido na tela e mostra o desempenho energético das habitações.

2. As instituições e órgãos gradualmente começam a definir normas para
"certificar" as diferentes construções de acordo com seu desempenho e torná-los
acessíveis ao público os dados, de modo a incentivar os investidores a construir
com os padrões mais elevados de eficiência e incentivar também os proprietários
a implementar as melhorias de eficiência em suas casas com o objetivo de
aumentar o valor de revenda de imóveis.

3. O uso do BIM como um software de design se disseminará em escritórios
menores, com o desenvolvimento de pacotes mais baratos deste software.
Além disso, o uso cada vez mais maciço de BIM que modelam com mais precisão
o desempenho energético dos edifícios, melhorando a qualidade das construções.

4. Os financiamentos habitacionais e as seguradoras oferecerão pacotes que
beneficiam os proprietários de construção sustentável, devido a menores riscos
colocados por estes edifícios nos bolsos de seus donos.

5. As grandes residências estão em queda: as casas tornam-se menores,
refletindo a busca do usuário por uma casa mais eficiente e consciente.
Os aumentos sucessivos dos custos de energia também são uma das principais
razões. Esta tendência vem ocorrendo nos últimos 2 anos, os E.U.A, onde os
clientes têm dado prioridade à eficiência sobre a metragem quadrada.

6. Há um crescente desenvolvimento de eco-comunidades, que consistem em
projetos imobiliários que reúnem habitação com um design eficiente e com
tecnologias de produção de energia. Estes novos edifícios também geram uma
renovação dos subúrbios existentes, transformando-as em áreas
descongestionadas e limpas.

7. A conservação e reutilização das águas se transformará em algo cada vez
mais importante para a habitação, razão pela qual o desenvolvimento de novas
tecnologias para os produtos sanitários será importante para o desempenho
final das habitações. Há uma ênfase clara para acumular água da chuva para uso
em jardins. Esta condição de reserva e reutilização é parte dos requisitos
dos programas de certificação sustentável.

8. Reduzir a emissão de carbono será o novo desafio, não só para habitação,
mas principalmente para as empresas produtoras de materiais e produtos para
construção. A pesquisa atual sobre ciclo de vida e o impacto do carbono nos
são um tema que está sendo estudado arduamente e tem um valor de mercado
através de compensação e estratégias de crédito.

9. As habitações Net-Zero ganharam terreno. Atualmente são projetos que
avançam devido às iniciativas promovidas pelos mesmos proprietários, no
entanto espera-se que estes tipos de construção se proliferam mais fortemente
nos próximos anos como parte de um modelo de investimento imobiliário
rentável.

10. Educação para a construção sustentável, tanto na arquitetura, construção, 
planejamento urbano ou finanças, repercutirá sobre o mercado da construção 
civil nos anos subseqüentes. Espera-se que este fator aumente fortemente a 
demanda de usuários para casas mais econômicas e sustentáveis. 




  





Fonte- Soma Construtora